!Seu Blog de Novidades sobre a banda Crossrock e curiosidade dos anos 80!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A HISTÓRIA DA BANDA GUARDIAN.

Guardian é uma banda de hard rock cristã contemporânea que foi formada originalmente nos anos 80. A banda gravou seis álbuns de estúdio e três álbuns adicionais em espanhol e viajarou extensivamente pelo mundo em diversas turnês. Nos anos 90, os componentes decidiram se separar e dedicar o tempo á outros projetos pessoais. David Bach foi servir como executivo da EMI. Tony Palacios foi produzir e mixar álbuns de outros artistas.Karl Ney é atualmente o gerente comecial de vários artistas de Nashville. Jamie Rowe atua em carreira solo.

A banda foi fundada em 1982 pelo baixista David Bach e pelo cantor Paul Cawley.Eles somaram-se ao baterista Rikk Hart e ao guitarrista James Isham. Em 1984, eles registraram uma canção chamada o Rock da Vitória. Registraram também um EP chamado o Passageiro em 1987.A banda é caracterizada por um som de metal melódico no mesmo estilo de bandas como Stryper ou Van Halen.

Bach e Palacios pediram para ser liberados do contrato com gravadora Enigma Records , enquanto procuravam um selo mais cristão. Depois que eles foram liberados,Jamie Rowe e o baterista Karl Neyse juntaram á banda. Eles começaram trabalhando com os produtores Dino e John Elefante e o segundo álbum deles, Fire an Love, lançado em 1991 saiu pelo selo Pakaderm .
Depois de viajar com Stryper em 1992, a banda gravou o terceiro álbum , Miracle Mile em 1993. O álbum era uma partida das primeiras de duas gravaçoes e um flerte explícito com o Rhythm and Blues . O álbum agradou depressa e alcançou o CCM Top Five.
Depois de assinar contrato com o selo Myrrh Records, eles seguiram com o álbum Swing, Swang, Swung de 1994 em um tom bem acústico e mais experimental. Swing, Swang, Swung foi registrado na garagem do produtor (John & Dino Elefante) e foi caracterizado por uma fusaõ de blues e rock.O primeiro álbum espanhol foi Nunca Te Dire Adiós em 1995.
A banda trocou então de produtor: Steve Taylor. Debaixo da direção dele, eles voltaram a um som mais pesado, enquanto ajustavam-se ás tendências novas no gênero e então gravaram Buzz em 1995. Em 1997, a banda gravou Bottle Rocket e o segundo álbum em spanhol : Promesa.
Conforme alguns rumores veiculados na imprensa especializada ,é neste momento que David Bach deixa a banda devido a algumas diferenças, mas isto nunca foi confirmado. Porém, com trocas crescentes no gênero e mudanças variadas no estilo musical, a banda decidiu dar um tempo e dedicar-se a outros projetos pessoais. Ainda ( sem David Bach) foi lançado o terceiro álbum espanhol Dime.

Em 2004, foi anunciado que a banda começará a viajar novamente em 2005, e registrará um álbum novo provavelmente em futuro próximo. Em abril de 2006, produtor Dino Elefante contou no site Jesus Freak Hideout que o Guardian liberaria um álbum denominado Triple Five, uma compilação com um canções novas da banda. Mais recentemente, Jamie Rowe disse que pode haver um CD completo de material todo novo em lugar de Triple Five . Porém, estes planos foram postos na espera devido as restrições de tempo pois é difícil para banda se reunir. Em outubro de 2006, o Guardian fez uma apresentação ao vivo no festival ARPA Awards na Cidade do México onde eles executaram uma mescla de alguns de seus sucessos em espanhol. O Guardian participou também de apresentaçoes com veteranos do Metal Cristão, como Bride e Tourniquet ,na Alemanha no festival Legends of Rock em fevereiro de 2007.

DISCOGRAFIA:

Álbuns de estúdio:
1989 - First Watch
1991 - Fire and Love
1993 - Miracle Mile
1994 - Swing, Swang, Swung
1995 - Buzz
1997 - Bottle Rocket

Compilações:
1996 - Kingdom of Rock
1997 - Delicious Bite-Size Meat Pieces
1998 - The Yellow and Black Attack Is Back!
1999 - Smashes: The Best of Guardian
1999 - Sunday Best
2001 - Voyager and Fusion: The Early Years
2007 - The Definitive Collection

Álbuns em Espanhol:
1995 - Nunca Te Dire Adiós
1997 - Promesa
2001 - Dime

Ao vivo:
2000 - Live!
2001 - Live at Cornerstone

terça-feira, 20 de abril de 2010

AHHH OS FILMES DOS ANOS 80!

ESSES FILMES MARCARAM A TODOS, DUVIDO ALGUEM NÃO GOSTAR.

Eu fui uma criança dos anos 80. Juntamente comigo, milhares de pessoas se lembram com saudades dos filmes que passavam nessa época. Pensando nisso, eu resolvi elaborar uma nova lista dos melhores filmes dos anos 80. São filmes que mais me marcaram. Não necessariamente feitos nos anos 80, mas que pegaram aquele período de infância e adolescência. Vou ter que chover no molhado novamente de lembrar que esta não é uma lista meritocrática. Não estou dizendo que um filme é melhor ou pior que o outro. Você certamente sentirá falta de algum filme aqui. Isso se explica facilmente pelo fato de que a Sessão da Tarde passa há quase 30 anos na tv, todo dia, e fica difícil colocar todos. Mas na minha humilde opinião, os que vou colocar aqui são clássicos. Saca só:

1- Caravana da Coragem -
Super clássico. Este filme veio na rabeira do sucesso que os Ewoks fizeram em O retorno de Jedi. Sobretudo com as crianças menores, que viam neles ursinhos de pelúcia vivos. Lembro claramente como era legal ver e rever caravana da coragem todo ano. (o filme foi um dos que mais repetiu na tv) Inesquecíveis aquele adolescente babaca e sua irmã de voz irritante que tentam salvar os pais, acidentados em Endor. O filme vale mesmo pelo monstrão gigante.

2 - Lagoa azul –
O filme é também um clássico e mostra dois jovens inocentes que se refugiam numa ilha e ali crescem, sem saber nada sobre sexo, amor, etc. O filme é piegas, mas é muito bonito, fez bastante sucesso e tem uma poética que se perde na “copntinuação”, o tal do “de volta à lagoa azul”.

3 - Os goonies –
Falar dos Goonies é algo obrigatório numa lista como esta. Este filme está com honras na minha lista dos preferidos de todos os tempos. Dizem que vem uma continuação aí. Eu estou ouvindo isso desde a sexta série, hehehe. Em resumo, (para quem esteve fora do planeta nas últimas décadas) o filme trata de um grupo de jovens vizinhos que vão ter que se mudar porque os pais não tem dinheiro para arcar com os imóveis, e uma empresa deseja derrubar o conjunto habitacional. Perseguições, mapas do tesouro, piratas e gigantes deformados tornam o filme uma obra prima da década de 80. A trilha sonora da Cindy Lauper marcou a geração goonie.

4 - Um tira da pesada -
O Eddie Murphi tornou-se uma grande celebridade com a ajuda deste filme e suas continuações. Uma comédia policial bastante agitada, onde ele é o Axel Foley, um policial meio maluco que vem de outra cidade para Bervely Hills, e taca o terror na bandidagem. O melhor fica por conta das improvisações de Foley para se infiltrar nos lugares. Curiosamente, este tipo de coisa, embora teatral, realmente funciona. A música é inesquecível e teve um remake recente com aquele sapo 3d crazy frog.

5 - A fantástica fábrica de chocolates –
Uma obra sensacional. Eu lembro quando vi o filme pela primeira vez. Delirei. Eu acreditei que era possível rios de chocolate e lumpa-lumpas fazendo doces. O filme é muito bonito e conta as aventuras de um menino pobre e seu avô numa fabrica de doces gigante e misteriosa. Muito bom mesmo, mas recentemente eu assisti ao remake e não me agradou muito. Não tem nem 1% da qualidade do original, onde os lumpa-lumpas eram anões gordinhos. O que eu gosto deste filme é o aspecto de delírio esquizofrênico que ele tem.

6- Karatê Kid –
Este foi repetido tantas vezes que deu pra decorar falas. Pra piorar, eu ainda gravava e ficava imitando o Daniel San, pulando num pé só do alto do sofá. O único que presta, na minha opinião, é o primeiro. Como esquecer do Senhor Miagi? Como esquecer dos movimentos básicos do karatê ensinados com “pintar a cerca”, “polir o carro”, e a clássica comemoração: Bansai!!! Este marcou.

7 -Um príncipe em Nova York -
Mais um do Eddie Murphy. Neste filme ele é um príncipe africano que vai para Nova York em busca de… (não lembro, acho que casar) Ele então passa a trabalhar num subemprego de faxineiro de lanchonete de subúrbio, e se apaixona pela filha do dono da espelunca, que namora um playboy de meia tigela dono de uma empresa de gel afro chamado Sun Soul Glo. (eu nunca esqueci do nome do troço gorduroso e da propaganda ridícula do produto) A coisa embola quando surge o rei, (com pele de leão no ombro). Acho que o príncipe estava em busca do amor verdeiro, de uma mulher que gostasse dele pelo que ele é e não por ser um príncipe. Pra mim a melhor cena é a do corte de cabelo. É o próprio Eddie que faz os velhinhos.

8 - Caça Fantasmas -
Ghost Busters! Quem é que não viu? Quem não lembra da musica ou das cenas impressionantes de espectros assolando bibliotecas? Quem não lembra dos malucos, do geléia, do Zool… Muito bom. Depois vieram as continuações lixo. Mas o primeiro marcou mesmo a época.

9- Quero ser grande -
Muito legal este filme. Ele mostra um episódio bizarro na vida de um jovem que sentindo-se mal por ter que suportar o peso de crescer, ousou desejar ser grande diante de um brinquedo antigo esquecido num parque em Rode Island. O bizarro é que magicamente, ele vira um adulto conforme desejou. E daí começa a confusão. Um papel perfeito do Tom Hanks. A cena inesquecível é a do piano gigante.Pouca gente sabe, mas o filme tinha outro final, que foi extirpado. Quando o jovem volta a ser uma criança, abandonando sua namorada adulta em Nova York, ele volta à vida normal. É assim que o filme termina. Mas originalmente ele tinha uma outra parte no fim: Surge na sua turma da escola uma aluna nova. Pelo nome ele descobre que é sua namorada adulta que descobriu como rejuvenescer e voltou à infância para ficar com ele. Parece que tiraram este final do filme porque a associação de senhoras cristãs achou meio ofensivo uma mulher adulta ficar com uma criança (mesmo ela voltando a ser criança).

10 - Top Gun -
Tom Cruise bancando de piloto de caça. Uma loura, jaquetas de couro cheias de insígnias, porta aviões e jatos tomcat. Uma moto sensacional kavasaki ninja, uma história de amor com uma instrutora de vôo da base. A perda do melhor amigo em combate, vôlei com atores bombadinhos suados para delírio das meninas pós-Menudo, e boas cenas de combate aéreo. Um filme bem legal. A musica tocou tanto que chega a doer no ouvido.

11-A história sem fim -
Muito bom este filme. Baseado no livro homônimo. Na história um menino com dificuldades sociais se refugia num sótão com um livro misterioso. à medida em que lê, sente que o livro fala sobre ele. Uma história muito interessante e inteligente sobre fabulas, reinos de fantasia, heróis e dragões peludos com cara de cachorro. Também teve continuações nojentas.

12-Gremlins -
Quem não se sentiu cheio de vontade de ter um Gizmo só pra si? Ele era bonitinho, fofinho e engraçadinho. Mas ele não podia ser alimentado após a meia-noite. Nem sem ser molhado. E adivinha o que acontece no filme? Isso mesmo. Ambas as coisas, isso faz com que o simpático e peludinho Gizmo dê origem a centenas de bichos horrendos que tacam o terror na cidade.

13-Os aventureiros do bairro proibido -
Classicaço. Este filme mostrou o deus da energia “Raiden” pela primeira vez. Muito legal este filme mesmo. Destaque para a transformação do Lo pan e para o Beholder que habita os sujos tuneis abaixo da Chinatown. Na história, Kurt Russel é um caminhoneiro que vai parar em Chinatow e se envolve no resgate da noiva de seu amigo, raptada pelo tal mago ante-diluviano Lo pan. Muito louco este filme.

14-Curtindo a vida adoidado
Este é um dos que eu mais gosto. Eu penso que este filme é o clássico insuperável de toda uma geração. Basicamete tem um tema simples. Ferris Bueller (Matew Broderick) resolve matar aula. Ele convence seu melhor amigo e sua namorada a matarem aula com ele e aí a confusão começa e não acaba mais. Destaque para a Ferrari roubada.

15-De volta para o Futuro -
Quem não se lembra de Martin McFly, do “Dr.” e até do Biff, não viveu os anos 80. De Volta para oFuturo conta uma história até relativamente simples, mas muito poderosa. Um cara volta no tempo e se mete em confusões. Dessa vez, o cara é um jovem adolescente, amigo de um cientista tresloucado e a maquina do tempo é um Delorean. Um filme muito bom, super bem feito e muito bem amarrado. O filme virou franquia que se estendeu até a década seguinte.

16-Labirinto -
EESE É HARD(HAHA)
Este filme é muito bom e conta as aventuras de uma adolescente em busca de seu irmão raptado por duendes num labirinto de fantasia. Filmes fantásticos fizeram a cabeça da galera nos anos 80.

17-Conan o Barbaro -
Eu sei que sou ultra-suspeito para falar deste filme, mas não dá pra deixar o cimério de fora. Sou fã (até o limite do dna) dessas histórias da era hiboriana. Foi o filme que mais marcou o Arnold, outro cara que soube como ninguém explorar os anos 80. Conan descia a porrada. Era mau e não deixava barato. Inesquecível a cena em que Tulsa Doom mostra aos pais de Conan quem é que manda. Tulsa Doom forjou o caráter do Conan. Um tempo depois veio uma continuação, marcando pela produção bem menos trabalhada, menos estilo e com uma apelação mais comercial. Tinha a grace jones, o Mombata e a princezinha metida. Fraco o segundo. Piora ainda quando veio o filme Sonja – a guerreira vermelha. O conan aparece -com outro nome, talvez para não pagar direitos? - mas tava tão zuado aquilo que nem vou relembrar.

18-Highlander -
Calma. Pára tudo! Highlander merece um destaque aki. O filme é D+, o roteiro ultra-mega-master-blaster e a interpretação… Bem é querer demais, né? O melhor do filme é o Juan Sancho Villa Lobos Ramirez, interpretado pelo eterno James Bond Sean Connery. Mas até que o Mcleod não vai tão mal. O maior problema de highlander é o segundo filme. Tão ruim ,mas tão ruim que eu considero ele o pior filme de todos os tempos. os caras tentaram matar o filme explicando o motivo dos imortais como seres de outro planeta… Trevas! Mas não há como negar que highlander 1 seja um filme fora de série, até porque ele foi criado como exercício num curso de roteiro. Era pra ser um exercício de fim de semana, mas de cara o maluco mandou ver e saiu o Highlander. Não é atôa que virou franquia e série. Isso sem mencionar a musica do Queen, que parece até feita sob medida.

19-O grande dragão branco -
Lembra desse? Nos anos 80 os filmes de porrada iam se superando sistematicamente. Surgiu Van Damme e sua linha de filmes sempre iguais. (tipo os do Steven Seagal) Mas o último dragão branco foi um marco. Pelo menos pra mim.

20-MadMax -
Muito bom. Um clássico. Também virou franquia porque era bom

 21-Rambo -
Rambo 1 é engraçado. Ele é totalmente diferente do resto da franquia Rambo. Parece até outro filme. Embora eu me amarre no rambo soldado da franquia, o rambo 1 que é um ex combatente meio sequelado sendo perseguido por um cherife chato é um ótim filme com o Stallone mostrando que é bom ator. Ele já tinha feito isso em Rocky, um lutador -onde além de bom ator mostrou que era bom autor.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

CROSSROCK NA ATIVA


A CrossrocK tem passado por várias mudanças de 1 ano para cá. Mas nosso Objetivo continua em pé.

Finalmente estamos estáveis e com formação definitiva, contando com:

Rane Cross:Lead Vocals, BassGuitar & acoustic Guitar

Leary Rocky: Guitars & backUp Vocals

J.P: Drums, Percussions & BackUp Vocals

Tayla Nicoletti: Keyboards & BackUp Vocals

Thiago Rodrigues: Guitars & backUp Vocals

Estamos finalizando nosso Album "OUR ROCK FROM THE HEAVEN", lançando eleno maximo em junlho de 2010

Estamos com uma linha de som mais clássica tendo como influencia: Holy Soldier, Petra, White Heart, Stryper, BloodGood, Idle Cure, MadMax, WhiteCross, passando pelo secular como: Gotthard, FinalFrontier, von Groove, T.N.T. Cinderella, WhiteSnake, Mr. Big, KingKobra, Brunette, Dokken, Jon Bon Jovi, Poison, x-Japan, MotleyCrue, Van Halen entre varias outras.

Contamos com seu Apoio nessa batalha!



God Bless you! See Ya!

INTEGRANTES CROSSROCK


Nome:Rane Cross
Idade:21anos
estado civil: Casado
Instrumento: Voz, Contra-Baixo, Violão
Influências: Billy Sheeham, Taiji Sawada, Timothy Gaines, Morty Black, Rick Savage,Nick Sixx, Stevie Harris,Eric Brittingham...KipWinger, Tony Harnell, Michael Sweet,Jeff Scott Soto, Scott Wenzell, Biff Byford, David Coverdale, Marck Fear, Marck Slaughter...
Bandas: Mr. Big, Stryper, WhiteCross, King Kobra, Survivor, Pride of Lions, Holy Soldier, Brunette, Talisman, Slaughter, Jon Bon Jovi,T.N.T, Ratt, Fire House, Warrant, Guardian, PrettyBoysFloyd, Tuff, ShotgunMesshia, RoxxGang, HardLine, WhiteSnake...
Paixões:Jesus Cristo,Minha esposa que sempre esteve do meu lado, Musica, Familia, tatuagens, anos 80, minha banda e meu amigos...

Nome:Thiago Rodrigues
Idade:24anos
estado civil: Casado
Instrumento: Guitarra
Influências: Jimmy Page,Angus Young,vini vincent,jason backer,van halen,Adrian Vandenberg, Leo Leoni,Rex Carroll,Ace Frehley,Ritchie Blackmore,Tom Keifer,Jake E. Lee,Neil Young....
Bandas: whitecross,gottahard,slaughter,stryper,jaded heart,vini vincent ivasion,Mötley Crüe,badlands,led zeppeli,deep purple,Britny Fox,cinderella....
Paixões: Jesus cristo,minha esposa, Guitarras gibson(les paul)



Nome: Leary Rock
Idade:22anos
estado civil: Casado
Instrumento: Guitarra
Influências:Marcio Okayama, Jeff Beck, Eddie Van Halen,Stevie Ray Vaughan,Jimmy Page,Brian May,Ritchie Blackmore,Randy Rhoads,Reb Beach
Bandas:Stryper, Holy Soldier, White Cross, Slaughter,Skid, Europe, Bon Jovi, Def leppard, Cinderella, Fire House, warrant, danger danger, Saraya, Haven's Edge,Gottard,white snake, TNT,Winger
Paixões:Deus,Minha Esposa,minhas guitarras e a musica, minha familia,minha banda Crossrock e meus amigos q estão sempre ao meu lado!!!! 

Nome: J.P
Idade:21 anos
estado civil: Solteiro
Instrumento: Bateria e Percursão
Influências:Jesus cristo, Martm Lutero, Paulo de Tarso, Martin Luther King, Roxy Petrucci, Pat Torpey, Tommy Lee, Robert Sweet, Travis Baker, Samantha Maloney.
Bandas: Guardian, Novela, Petra, Stryper, Antdemon, antestor.
Paixões: A vida e tocar



Nome:Tayla Nicoletty
Idade:22 anos
estado civil: Casada
Instrumento: Teclado
Influências: David Brian,Timothy Dury,Greg Giuffria,Robby Valentine,Mic Michaeli...
Bandas: Stryper, WhiteCross, HolySoldier, Vixen, JonBonJovi, Pretty BoysFloyd, WhiteSnake, Mr.Big, Europe, IronMaiden, Shaman,Guardian,ScarlatRed,Gotthard.....
Paixões: JesusCristo, Meu Filho e meu Marido, Meus amigos e a Musica.

A MODA 80'S

A História costuma ser uma rica fonte de inspiração para a moda. Muitas coleções reinventaram roupas e cortes do passado, restaurando estilos, recuperando tradições. Hoje, vemos a moda se debruçar sobre sua própria história, recriando tendências de um passado bem recente.Na última São Paulo Fashion Week, Alexandre Herchcovitch trouxe referências dos anos 50 na sua coleção com cara de "Bonequinha de Luxo" e a Cavalera, a Londres dos anos 60.Já a Triton, André Lima e Ricardo Almeida, no Brasil, e Dolce & Gabanna e Gucci, na Itália, fizeram interessantes releituras dos anos 80 em algumas de suas mais recentes coleções.Claro, recordar é viver, e nós, que ainda nem tínhamos nascido em 1950 e éramos ainda bebês ou simples criancinhas nos 60, resolvemos mergulhar de cabeça na década de 80, quando já podíamos nos considerar participantes desta história.Passados já 20 anos da "new wave", do surgimento dos yuppies (young urban professionals), da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica, devemos agora fazer uma ressalva: nem tudo nos anos 80 foi um mar de rosas, por isso, vamos procurar submeter nossas lembranças ao filtro da memória, trazendo de volta apenas o que ainda parecer significativo aos nossos dias.
Para os economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a "década perdida".
Paradoxalmente, as roupas procuraram expressar justamente o contrário: alegre, esportiva, versátil, divertida e ao mesmo tempo, sofisticada, sensual e ousada, reflexo, talvez, da abertura democrática.
A ambiguidade foi um traço marcante desta moda: estampas de oncinha, cores cítricas, ombros largos, pernas longas, cortes de cabelo assimétricos e acessórios "fake" conviviam com discretos tailleurs e com roupas de moletom e cotton-lycra recém-saídas das academias.O surgimento de novos tecidos, como o stretch, dava um ar futurista às roupas, mas, ao mesmo tempo, muitas de nós voltaram ao armário da vovó, promovendo a onda dos brechós.
Tudo é experimentação, inovação e transformação. Até na alta-costura, em que se destacaram Christian Lacroix, Karl Lagerfeld e Jean Paul Gaultier, com suas criações arrojadas, tudo era meio barroco, exuberante e dramático.O outro lado da moeda foram os estilistas japoneses - Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo - com roupas de uma simplicidade lírica e desconcertante perto de tanto exagero.Já o estilista italiano Giorgio Armani, que em 1981 lançou a sua grife Emporio Armani, garantiu com seus cortes sóbrios e impecáveis a elegância de homens e mulheres de negócios nos anos vindouros.No universo musical, uma infinidade de bandas surgiram na década, com as mais diversas tendências: new romantics, darks, góticos, metaleiros e rastafaris.
Ao contrário das passarelas, o tom da música pop era mais melancólico, representado por bandas como Joy Division, Echo and The Bunnyman, The Smiths e The Cure, entre outras.A música, assim como o cinema, foi um importante meio para a difusão das modas, especialmente pela transmissão dos videoclipes, unindo o som à imagem. Filmes como "Blade Runner" (1982) reafirmaram e divulgaram algumas das tendências mais fortes da moda, servindo também de trampolim para astros da música, como Madonna em "Procura-se Susan Desesperadamente" (1985).
A afirmação da idéia da imagem como meio de comunicação se cristalizou nos 80, quando o corpo se tornou uma vitrine de tudo o que viesse à própria cabeça. A partir de então, quando alguém nos perguntava a respeito de moda, o que começamos a responder foi: "sou eu que faço a minha moda".Este conceito está presente até hoje, na costumização-mania, na mistura de estilos e até na própria negação da moda enquanto norma, presente em movimentos como o "grunge", no início dos anos 90.A releitura de antigos clichês, a exploração das ambiguidades, a reflexão sobre conceitos como bom gosto e mau gosto, assim como a mistura de tendências a partir dos anos 80, provaram que todos os limites são relativos e que a moda não é mais que a projeção de nossos sonhos, idéias e aspirações, e que, afinal, tudo é mesmo possível no mundo da criação.Não resistimos e fizemos uma lista de algumas coisas ótimas e outras nem tanto que são a cara dos 80. Esperamos que os que viveram a "década perdida" e também os que nunca compraram um vinil na vida se divirtam conosco. Boas recordações!!!

QUEM NÃO SE LEMBRA?

-Calça baggy e semi-baggy-Sandália de plástico (Melissinhas em geral)-Ombreiras (tinha até sutiã de ombreira)-Manga morcego-Saia balonê-Legging-Batom 24 horas (não saía da boca nem com sabão) -Scarpin-Cores ácidas-Mochilas e carteiras emborrachadas-Tule no cabelo-Faixas na testa-Gola canoa-Gel "New Wave"-Polainas-Walkman Sony amarelo-Atari-Pastilhas Supra-Sumo-Balas Soft-Cubo Mágico-Mobilete-Lolo (atual Milkybar)-Cabelos assimétricos-Rock in Rio
-Relógio Champion (aquele que trocava as pulseiras)-Tênis iate (tinha um da OP quadriculado que era uma febre)-Tênis All Star (de todas as cores imagináveis)-Falcon-Susi-Genius-Caloi Ceci e Caloi 10-kichute-Acquaplay-Geleka-Hello Kitty-Coleção Moranguinho-Fofoletes -Franja repicada-Luminárias de neon-"Feliz Ano Velho" (o livro)-"Blade Runner"-"Top Gun - Ases Indomáveis"-"Procura-se Susan -Desesperadamente"-"E.T."-"9 1/2 Semanas de Amor"-"Armação Ilimitada"-"Miami Vice"-Chacrinha-"De Volta Para o Futuro"

HARDROCK CRISTÃO SEM HIPOCRISIA!

Não eram todos os que compartilhavam da libertinagem tão comum no cenário musical dos anos 1970 e 1980, onde as agulhas eram compartilhadas por todos e a carne era mero instrumento de prazer. A orgia era uma constância, pelo menos até a AIDS se mostrar mais forte do que este estilo de vida.
Através de sua fé, muitos começaram a contestar toda essa sodomia e passaram a divulgar o Cristianismo através do Rock´n´Roll, até então considerado uma ‘música do diabo’. Ainda que o Stryper seja o grupo que atingiu as grandes massas, a origem do estilo começou nos primeiros anos da década de 1970, tendo nomes como Resurrection Band, Messiah Prophet e Jerusalem reconhecidas como os primeiros a tocar Rock´n´Roll com o desejo de compartilhar o amor de Deus.
Como de praxe, a série “Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás” apresenta alguns dos discos de grupos obscuros – e outros mais conhecidos – mas agora em um especial com somente o Rock Cristão.


                                                                   JOSHUA:

Como foi dito, o Stryper foi realmente o mais conhecido pelo público, mas não o primeiro que resolveu louvar a Deus através do Hard Rock. E o guitarrista Joshua Perahia (pronuncia-se Pur-i-ya) pode ser considerado como um dos pioneiros do Rock Cristão. Tendo Los Angeles como base e, ainda que não abraçasse o cristianismo no começo de sua carreira, a banda foi batizada com o próprio nome do guitarrista, que é um personagem bíblico.

Assim sendo, o Joshua foi construindo sua reputação bem no comecinho da década de 1980 e, inclusive, teve nomes como Great White e Ratt abrindo suas apresentações nesta época. Não demorou muito para, em 1982, estrearem em disco com "The Hand Is Quicker Than The Eye" pela Enigma Records, que emplacou pelas rádios da cidade o hit "November is Going Away", cuja boa repercussão se espalhou rapidamente pelo resto dos EUA.
Mas a maior surpresa foi o fato de este álbum avançar para outros países e atingir a primeira posição no Japão, cuja imprensa teceu muitos elogios à banda e, principalmente, à velocidade do guitarrista Perahia. E todo seu virtuosismo também foi reparado pela imprensa especializada de inúmeros outros países, tendo a Kerrang o elevando à categoria de 'Personalidade do Ano' neste mesmo de 1982.
Foi neste meio tempo que o guitarrista assumiu o cristianismo, colocando em xeque os músicos que o acompanhavam. Ao anunciar que sua nova fé se estenderia à música, permitiu que seus companheiros decidissem se queriam continuar ou não na banda. O primeiro a cair fora foi o vocalista Stephen Fontaine.
Em 1985, já sob a tutela da Polydor Records, é liberado "Surrender", que trazia como convidados famosas personalidades do Rock Cristão como Jeff Fenholt e Ken Tamplin. Com arranjos reconhecidamente mais profundos e mensagens naturalmente positivas, emplacam "Hold On" e "Your Love Is Gone". A boa fase continua e o novo disco novamente cai nas graças da imprensa.
Mas Joshua queria que seu próximo álbum contasse com o requisitado produtor Dieter Dierks (Scorpions). E foi taxativo neste ponto, pois o guitarrista teve que esperar dois anos (!!!) até que Dierks tivesse sua agenda liberada. Os músicos da banda não esperaram todo esse tempo e seu terceiro disco contou com Emil Lech (baixo), Greg Shultz (teclados), Tim Gehrt (bateria) e a grande estrela, o vocalista Rob Rock (Driver Project).
Tendo assinado com a RCA, enfim, em 1988 a obra-prima "Intense Defense" chega ao público. Ainda que a velocidade, base melódica e o 'jeitão' neoclássico do guitarrista estivessem em seu auge, a atuação dos outros músicos também estão irrepreensíveis, em especial a maravilhosamente potente voz de Rob Rock, possibilitando que este disco fosse considerado por vários críticos como sendo 'o melhor álbum de Metal Melódico de todos os tempos'.
Exageros ou não, seu repertório é excelente e esbanja sentimento a cada composição. Mas infelizmente o disco não recebeu o apoio necessário para vender em seu próprio país, atingindo somente seu público cristão. Mas isso não impediu que novamente a Europa e Ásia os recebessem de braços abertos, possibilitando que o Joshua tocasse para multidões de mais de 40 mil pessoas e abocanhasse nada menos do que 11 discos de ouro – mas, tristeza para seus músicos, nenhum que viesse de seu país natal.
Já era tradição a formação do Joshua não durar muito... Mas desta vez, curiosamente, o guitarrista Perahia seguiu adiante com outro projeto chamado Jaguar juntamente com o vocalista Robin Kyle Bassuri e gravou algumas demos consideradas incríveis por aqueles que tiveram a oportunidade de escutá-las. Mas o Jaguar não passou disso, e então veio outro nome chamado Mpire com Michael O'Mara (voz), Rochrich Joey (baixo) e Eric Stoskopf (bateria), que resultou no álbum "Chapter One", que saiu em 1998 via Long Island Records no Japão e Europa, mas não chegou ao mercado dos Estados Unidos.
Como a Long Islands pediu a falência logo depois de lançar este disco, tudo voltou à estaca zero. Neste mesmo ano Joshua voltou a trabalhar com os companheiros Joey Rochrich e Eric Stoskopf, começando então as gravações com o aclamado produtor Keith Olsen (Scorpions, Heart, Santana). Esse trabalho só saiu no final de 2001 como um álbum-solo do guitarrista chamado "Something To Say", que trazia dois vocalistas – Alex Ligertwood (Santana) e o desconhecido Jerry Gabriel – se dividindo pelo repertório, contando ainda com Scheff (Chicago) para fazer as vozes de fundo e ainda o tecladista Richard Baker (Santana).
Ainda que tenha tido apenas uma moderada repercussão, "Something To Say" reintroduziu o Joshua à cena da música cristã dos Estados Unidos. Mas vendeu muito bem na Escandinávia, Alemanha e Japão, com a imprensa destes países novamente rasgando elogios à obra. A partir daí, o guitarrista se envolveu em alguns projetos, mas sumiu nos últimos tempos...

ANGELICA:
Natural do Canadá, o guitarrista Dennis Cameron tem como uma de suas mais curiosas lembranças o pedido da diretora – uma freira – de sua escola, que solicitou que ele e um amigo baterista tocassem algo em um concerto promovido pela instituição. Com meros 10 anos, Cameron destilou umas sete canções do “Kiss Alive” e, literalmente, deu o que falar pelo resto da semana entre as crianças e administradores do colégio. Parece que a freira tinha em mente algo mais... folk.

O fato é que Dennis rodou por várias bandas tocando covers pelos clubes que promoviam o turismo em sua região. Foi somente aos 21 anos que ‘algo’ o levou a desejar mais originalidade para sua música, e então o guitarrista começou a compor temas com ensinamentos católicos e aperfeiçoar sua habilidade como guitarrista, até que em 1988 já se tinha canções para um álbum completo.
Sob a celestial denominação Angelica e com um cantor chamado Andy Lyon, foi gravado uma demo com cinco faixas, que foi despachada para gravadoras de seu país e EUA. Se por um lado a rejeição pelo Hard Melódico que pregava a palavra de Cristo foi grande, por outro também houve interessados. E, entre esses poucos interessados, o escolhido foi a californiana Intense Records, onde as partes assinaram um contrato para quatro discos.
Além do óbvio Dennis Cameron capitaneando as guitarras, seu primeiro álbum contou com o vocalista Andy Lyon, o baixista Robert Pallen e o baterista Scott Ernest, tendo sido gravado em Costa Mesa, na própria Califórnia (EUA), com a produção dividida entre o confiante guitarrista e Ken Tamplin, que cuidou da gravação das vozes.
Mas Tamplin deve ter transformado a vida de Lyon em um verdadeiro inferno (ops!), pois o vocalista se encheu e largou tudo em meio às gravações. Sob contrato, não houve alternativa a não ser encontrar alguém competente e profissional para compensar o tempo perdido. E a voz escolhida foi a de ninguém menos do que Rob Rock – é, de novo o cara! – que encerrou as sessões de gravação rapidamente.
Sabe-se lá o motivo, mas neste debut a voz é erroneamente creditada a Andy Lyon, e inclusive a foto do vocalista está lá no disco. Chegando às lojas em 1989 sob o simples título “Angelica”, seu belo repertório é repleto de um Hard´n´Heavy de extremo bom gosto em suas melodias. Uma estréia de respeito, realmente.
Tocando guitarra e bateria, Cameron libera “Walkin' In Faith” no ano seguinte. Ainda que menos pesado, a linha musical é basicamente a mesma, porém, por mais que o novo vocalista Jerome Mazza fosse competente e dono de uma voz mais suave que realmente agradasse, não é qualquer um que consegue substituir Rob Rock... Embora esta seja a maior diferença entre esses discos, sua faixa-título é uma das melhores composições que o Angelica liberou em sua carreira.
Mas foi com “Rock, Stock & Barrel”, liberado em 1991, que surgiu seu álbum mais maduro. As guitarras brilham novamente, com incrível precisão, além de agora possuírem uma veia sutilmente mais bluesy. Contando com outro ótimo vocalista, Drew Baca, Pallen mais uma vez no baixo e o baterista Bobby Lawrence, este disco também se caracteriza por apresentar o primeiro vídeo da banda, onde "Cover Me" se revela uma escolha perfeita para tal ocasião.
A escolha desta canção se deu quando a mesma ainda não estava concluída – existiam apenas os esboços em uma demo. E como a equipe já estava indo para iniciar a filmagem às pressas, quem canta na parte acústica de "Cover Me" é o próprio guitarrista, isso durante o processo de gravação do próprio disco. Mas, embora a coisa toda tenha acontecido de forma aparentemente desorganizada, todos os envolvidos apreciaram muito a experiência.
Faltava apenas mais um álbum para, enfim, Dennis Cameron se livrar das estafantes obrigações com sua gravadora. O resultado saiu em 1992 sob o nome “Time Is All It Takes”, onde o Angelica estava reduzido somente a Cameron e Baca... E este é seu disco considerado como o mais fraco, inclusive com uns ritmos funkeados realmente desagradáveis já nas faixas de abertura.
Com tantas mudanças em sua formação, a realidade é que o Angelica acabou se tornando um projeto do próprio Dennis Cameron. Assim, depois de esgotar sua capacidade criativa para honrar o contrato com sua gravadora, que, inclusive, o limitava em muito seus planos de ação, não lhe garantindo o apoio necessário para que a banda atingisse de maneira efetiva o mercado europeu e asiático, o guitarrista decidiu partir para novos rumos.
Formou-se em eletrônica – mas no meio do curso ainda tocou em parte da excursão com o vocalista Michael Sweet (Stryper) – e atualmente trabalha em uma empresa envolvida com alta tecnologia. Mas a paixão pela música voltou a bater forte há alguns anos, quando limpou a ferrugem das cordas de sua guitarra e montou seu próprio estúdio.
E foi em 2002 que esse subestimado guitarrista juntou-se novamente com o antigo companheiro e baixista Robert Pallen, o baterista Phil Elliott e, por último, Jeff Martel ocupando o microfone num projeto chamado Cynical Limit, algo mais Heavy Metal e moderno.

BARNABAS:

Segundo o guitarrista Monte Cooley, fundador de Barnabas, foi em 1977 que o próprio Deus o induziu a montar sua banda de Hard Rock para evangelizar os jovens do sul da Califórnia. Ainda que em sua região não houvesse grupos assumindo essa proposta, o primeiro a responder ao chamado foi o baixista Gary Mann, que ficou sabendo do novo embrião que estava por surgir através de anúncios no Guitar Center´s.

O próximo a ser recrutado foi Lance Johnson, um baterista que insistiu em testar Carolyn Joy para também ser vocalista. Inicialmente, Cooley não apreciou a idéia de uma garota assumindo o microfone, mas, poucos minutos após a menina chegar ao ensaio com seu violão e cantar algumas de suas próprias composições, o Barnabas – denominação em homenagem ao discípulo do Novo Testamento – realmente floresceu.
Apesar de algumas apresentações estarem surgindo, depois de um ano Carolyn e Johnson infelizmente decidiram voltar a Portland em busca de novas experiências, deixando o Barnabas antes mesmo de gravar um primeiro registro. Seus substitutos foram Nancy Jo Mann (voz) e Kris Klingensmith (bateria).
A estréia em disco veio em 1980, sob o nome “Hear The Light”, com canções Hard Rock de arranjos bastante básicos. A partir daí, o Barnabas passou a se estabelecer em entidades cristãs de outras cidades. Primeiro ficou um tempo na Highway Missionary Society em Rogue River, Oregon; depois o grupo se mudou para Jesus People USA, em Chicago, e, posteriormente foi para Schaumburg, Illinois.
Mas o próprio guitarrista e fundador Monte Cooley começou a ficar desiludido e a sentir falta de Los Angeles, decidindo abandonar o grupo. Aos músicos remanescentes restou seguir adiante com Mick Donner na guitarra e, aproveitando o período de mudanças, incluíram também um bom tecladista de Iowa chamado Kris Brauninger.
Com essa formação, o pessoal já tinha como base Des Moines (Iowa), cidade natal de Nancy Jô, e grava “Find Your Heart A Home” em 1982. A instabilidade continuava, mas desta vez a troca de músicos foi realmente benéfica para o Barnabas. Tanto Donner quanto Brauninger deixam a banda, que desta feita encontra em Brian Belew um verdadeiro prodígio na guitarra, que foi reconhecidamente o músico que tornou o Barnabas mais conhecido entre os entusiastas do restrito círculo do Rock Cristão.
“Approaching Light Speed” é lançado em 1983 com a melhor produção já alcançada pelo grupo, onde as canções estão realmente inspiradas – "Stormclouds" e "Waiting For The Aliens" são matadoras – e mostra como um bom guitarrista faz a diferença em qualquer banda que se preste a tocar Rock´n´Roll, além de suas letras serem contundentes e não se limitarem somente ao ‘Jesus ama você’, abordando também vários problemas sociais da época.
É claro que cada um dos músicos tinha um emprego para pagar suas contas. As canções eram criadas durante os momentos de folga, mas a evolução foi contínua, claramente perceptível no excelente sucessor “Feel The Fire”, que chega às lojas em 1984, tendo como grandes momentos "Breathless Wonderment", a épica "Suite For The Souls Of Our Enemies” e "Northern Lights".
Mas a História já comprovou que a tolerância não é um atributo lá muito seguido por muitos que se dizem cristãos... Mesmo que pregasse o Evangelho, o Barnabas ainda era uma banda de Rock que nunca abriu mão de todo o visual inerente ao estilo, e esse visual era bastante chocante! Personalidades como Bob Larson, Jimmy Swaggart e Bill Gothard, famosos por pregar o Cristianismo às grandes massas, foram os maiores detratores da banda, insultando-os constantemente como sendo anticristãos e, pior, demoníacos.
Toda esta ‘má publicidade’ em torno do Barnabas obviamente afastou muitos potenciais fãs, mas também atraiu alguma atenção ao nome da banda. De qualquer forma, a Light Records também exerceu sua pressão para que o conjunto abrandasse o peso de sua música e fizesse uso de um visual mais comportado para o próximo disco.
Seus músicos começaram a entrar em conflito quanto ao rumo a seguir, mas não cederam. Ainda assim, a gravação de “Little Foxes” foi conturbada, mas, assim que foi liberado em 1986, constataram que o público realmente gostou do que ouviu, novamente elogiando o desempenho do guitarrista Brian Belew. Mas, mesmo com a aceitação positiva, o desiludido Barnabes colocou um fim em suas atividades.
Até surgiram tentativas de reunião, mas nunca concluídas com êxito. Apesar de toda a coação, a banda mostrou firmeza de caráter e lutou para não se encaixar no molde que a indústria construíra para os artistas cristãos. Nancy Jo Mann também merece o crédito de ser uma das primeiras mulheres a cantar em uma banda de Hard Metal com temática cristã, além de seu pirotécnico guitarrista elevar o gênero a outros patamares. Em suma, o Barnabas conquistou devotados fãs que começaram a descobrir o Rock Cristão, assim ajudando a inspirar toda uma nova geração de músicos a continuar seu trabalho.

X-SINNER:

O X-Sinner é uma ótima banda oriunda da Califórnia, que foi formada pelo guitarrista Greg Bishop em 1988. Seu curioso nome não possui um real significado, era apenas necessário que representasse Deus e que também soasse legal. Apesar da relativa dificuldade em se conseguir músicos que encarassem pregar o Cristianismo através do Hard Rock, a formação se completa com o vocalista David Robbins, o baixista Rob Kniep e o baterista Michael Buckner.

O X-Sinner foi uma das primeiras contratações da Pakaderm Records, que passou a investir pesado em bandas de Hard Rock cristão. Com a excelente produção dos irmãos John e Dino Elefante, a banda estréia com "Get It", que chega às prateleiras em 1989 e rapidamente é comparado ao AC/DC, em especial pela similaridade das linhas vocais. Mas a banda sabia como colocar boas melodias em sua música, que era realmente mais agressiva que a tal banda australiana.
Reclamações à parte, "Get It" possui tal energia que não deve muito aos grupos que fizeram história em sua região, tanto que muitos não-cristãos nem se importavam se sua música incitava os valores e bons costumes. Com tantos curtindo o disco, o mesmo foi indicado para o prêmio Dove Awards.
Nesta época, para a turnê para a divulgação de “Get It”, foram registrados uma série de momentos considerados como os mais divertidos na carreira do X-Sinner. E nem mesmo a falta de comida decente (é, o pessoal disse que passou fome!) reduziu o prazer de se estar sobre um palco e fazer novas amizades.
Apesar do aparente alto-astral, as dificuldades eram muitas. E um dos problemas mais dolorosos era o fato de o X-Sinner ser discriminado em duas frentes... Era parte do grande público os desprezando por ser uma banda cristã, sem nem ao menos ter escutado sua música; ou alguns cristãos os criticando por serem uma banda de Rock´n´Roll. A vida podia ser mais fácil, não? Além disso, começaram os manjados conflitos de personalidade entre David Robbins e o resto da banda, tendo como resultado a demissão do vocalista.
Em 1991 é a vez do segundo álbum, "Peace Treaty", que trazia o vocalista Rex Scott (Zion). O baixista Rob Kniep teve alguns problemas que impediram que participasse das sessões de gravação e shows. Quem acabou gravando o baixo foi o próprio Bishop e para parte das turnês contratou-se Lou Giovanni, até que Kniep pudesse retornar a seu posto, o que acabou acontecendo posteriormente.
Ainda que a voz de Scott não fosse tão rasgada, "Peace Treaty" seguia a linha musical de seu antecessor. Mas alguns dos músicos confessaram que não gostaram da produção, pois o som ficou mais limpo do que o desejado. Para ajudar, a capa do disco trazia um tema indígena, com um crânio e dois machados, tudo bem artesanal, e essa ilustração foi considerada muito agressiva para ser consumida pelos puritanos cristãos... A alternativa foi uma versão com a foto dos músicos estampada na capa.
O cenário musical estava mudando rápido e radicalmente. Manipulado pela mídia, grande parte do público parecia não querer mais saber de Hard Rock. Era a fase em que o Grunge estava em ascensão e, assim, ninguém mais teve notícias do X-Sinner desde então. Foi somente em 2001 que a banda apareceu com "Loud & Proud" através da Retroactive Records, que nada mais era uma compilação de demos abrangendo os anos 1988/1992.
A mesma Retroactive se propôs a lançar várias das faixas que o vocalista Rex (agora também baterista), o guitarrista Rob e baixista Greg gravaram em estúdio enquanto o X-Sinner estava parado na década anterior. Era algo bem maisntrean e experimental, tanto que os músicos batizaram o projeto como "X-Sinner presents: The Angry Einstein". E assim, aos poucos, a banda foi retornando ao cenário.
Como citado, o X-Sinner não havia aprovado a gravação de "Peace Treaty". Então, depois de uma década, e aproveitando o fato de sua primeira edição já estar fora de catálogo, Rex, Rob e Greg decidiram regravar este disco, que chegou ao público em 2006 batizado como "Fire It Up" com a correta dose de sujeira que tanto valorizavam, e tendo ainda a faixa-título substituindo a balada "Hold On".
Apesar de o trio não conseguir viver da música e residir em localidades distintas – Austrália, Las Vegas e Califórnia – seu último disco foi lançado em 2008 e batizado como "World Covered In Blood". Repertório inédito e temática cristã, a linha se mantém a mesmíssima, com a incrível capacidade de se elaborar refrões marcantes num Hard Rock embalado pela forte veia bluesy que o AC/DC fez escola.

WHITECROSS:

Tendo começado sua trajetória na Chigago de 1986 e investindo em um Hard Rock típico de sua década, o Whitecross teve como membros fundadores o excelente guitarrista Rex Carrol e o vocalista Scott Wenzel. Ainda que suas letras em louvor a Jesus Cristo e Cia não fossem levadas muito a sério pelo público de fora do circuito cristão, a banda não esmoreceu.

Assim, graças à competência de sua música, foi conquistando rapidamente admiradores do Hard Rock propriamente dito, independente se seu conteúdo lírico. E, mesmo que o Whitecross fosse atormentado pelas regulares mudanças em sua formação desde essa época, assina com o selo Pure Metal Records e em 1987 grava seu primeiro registro auto-intitulado.
Sua música era bastante pesada e beirava o Heavy Metal, mas “Whitecross” era convincente e tão apegado à pregação que teve sua excursão de 1988 amplamente apoiada pelos fãs do Rock Cristão, inclusive participando do sueco “Scandinavium Festival”, em Gotemburgo. Amparados pela boa repercussão e agora na Star Song Records, liberam neste mesmo ano o EP “Love On The Line” e o álbum “Hammer & Nail”, que, novamente, somente faz crescer o nome Whitecross.
Sua música foi mudando e as comparações com o Ratt passaram a ser freqüentes, mas totalmente justificadas. Inegavelmente a voz de Wenzel e muito do estilo do guitarrista Carrol sofriam claras influências dessa banda, mas toda a técnica, melodias e sujeira continuavam causando efeitos positivos sobre o público e crítica.
E foi em 1991, onde os dedicados Wenzel e Carrol agora vinham amparados pelo baixista Rick Armstrong e o baterista Mike Elliott, que o Whitecross liberou “Triumphant Return”. Este disco era mais polido e foi tão bem recebido que possibilitou que a banda passasse para outro nível ao ganhar o prêmio Dove Awards para a categoria de ‘Melhor álbum de Hard Rock do Ano’.
Para divulgação deste excelente trabalho, o grupo parte excursionando pela Europa e América do Sul, cuja recepção comprovou que o nome Whitecross já havia ultrapassado as fronteiras de seu país. E, na esteira desta boa fase, a banda novamente vai orientando seu Hard Rock em direção ao mainstream ao lançar em 1991 outro disco premiado pelo Dove Awards, “In The Kingdom”.
No ano seguinte, “High Gear”, onde tocaram ao lado de notáveis nomes como Stryper, Steve Taylor e vários outros. E foi neste ponto que houve a inesperada ruptura na força criativa do Whitecross, pois em 1993 quem estava deixando seu posto era Rex Carrol, cujas guitarras, composições e produção definiam tanto da musicalidade da banda.
Carrol procurava outras experiências e trabalhou com produções musicais, gravou um álbum-solo inspirado pelo blues chamado "The Rex Carroll Sessions" em 1995 e também montou uma banda chamada King James junto com o cantor Jimi Bennett e dois ex-membros do Stryper, Tim Gaines (baixo) e Robert Sweet (bateria), que, dizem, tinha como delicada missão divulgar os benefícios do Cristianismo entre os torpes motociclistas dos EUA – mas é cada uma! Haja milagre para tal feito...!
Assim, coube ao vocalista Scott Wenzel em carregar agora sozinho sua cruz, que tinha como peso extra as compreensíveis dúvidas dos fãs, que realmente não sabiam o que esperar do próximo álbum da banda. Em 1993 o vocalista libera seu primeiro disco solo chamado "Heart Like Thunder" e, no ano seguinte, tendo recrutado o guitarrista Barry Graul, além de Mike Feighan (bateria) e Tracy Ferrie (baixo), o Whitecross apresentou seu tão aguardado novo disco, “Unveiled”.
E a proposta estava bem diferente do passado. Ainda que faixas como "Home In Heaven" e “Good Bye Cruel World” sejam decentes, “Unveiled” praticamente baniu o Hard Rock ao apresentar uma considerável dose de modernismo que visava claramente às rádios, o que fatalmente dividiu o público. Mas, ainda assim, a faixa "Come Unto The Light" mordiscou a premiação do Dove como a ‘Melhor Música Hard Rock do Ano’.
E os experimentos continuam nos subseqüentes “Equilibrium” (95) e “Flytrap” (96), este último com Quinton Gibson na guitarra, fornecendo mais munição para que fosse reforçada a forte preferência do público pela primeira fase do Whitecross. De qualquer forma, a banda caiu no ostracismo quando Wenzel partiu para um trabalho missionário em algumas comunidades do distante Paraguai em 1998.
Foi somente em 2004 que o núcleo do Whitecross novamente se reúne, mas não para gravar um álbum de inéditas... Depois de mais de uma década, o que os velhos fãs recebem de Carrol e Wenzel é basicamente uma regravação de seu primeiro álbum, agora batizado como “'Nineteen Eighty Seven'” e com uma qualidade de gravação realmente muito superior.
Quanto ao futuro do Whitecross? Bom... Até surgiram rumores de um novo álbum em vista depois que tocaram no festival “Legends Of Rock” alemão em 2008, mas a realidade é que só Deus sabe – literalmente!

PETRA:

Sempre lembrada com carinho pelos amantes do Rock Cristão, o Petra (palavra grega que significa Rocha) é um dos precursores do estilo, tendo iniciado sua trajetória em 1973, quando os guitarristas e compositores Bob Hartman e Greg Hough se uniram com o baixista John DeGroff. Estudantes do Centro de Formação Cristã de Indiana, o trio tinha plena consciência de que sua vocação musical era claramente um dom de Deus.

Seu primeiro álbum, auto-intitulado, contava com o baterista Bill Glover e saiu em 1974 pela gravadora Myrrh/A&M, sendo frequentemente comparado com o Lynyrd Skynyrd e Eagles. Suas apresentações visavam apresentar o Evangelho para o público e ocorriam em pequenos locais como cafés ou porões de igrejas do centro-oeste norte-americano. Curiosamente, algumas autoridades eclesiásticas lutaram contra o concerto de Rock em suas igrejas, mas sempre havia algumas rádios dispostas a mostrar sua música.
A decisão de contratar os serviços de gerenciamento do experiente Mark Hollingsworth também ajudou muito ao Petra em atingir o sucesso que estava por vir. Até 1979 tinham liberado “Come And Join Us” (77) e “Washes Whiter Than” (79) e mantido a estabilidade de sua formação, ainda que Greg X tenha começado a cantar em algumas canções desses discos.
O fato é que o Petra foi desenvolvendo seu estilo para uma mescla de Hard Rock, Rock Pop, AOR e conquistando um público que ia além dos comportados cristãos. Na década de 1980, tão conhecida pelo exagero do visual de suas bandas, o máximo que o Petra encarou foi tocar usando trajes camuflados... O foco era mesmo a música, tão carismática que foram nomeados pela primeira vez ao Grammy Award de ‘Melhor Performance Gospel’ quando lançou “Not Of This World” em 1983, pelo selo A&M Records.
Sendo a primeira banda de Rock Cristão a realizar freqüentes turnês, a qualidade de sua música geralmente não sofria com a instabilidade que a formação do grupo passou a enfrentar. Vários músicos partiram para outros projetos ou carreiras-solo, mas a música do Petra, tendo à frente o líder Bob Hartman, parecia se adaptar às influências de cada novo músico a ponto de passarem a arrebatar constantemente os mais conceituados prêmios da indústria musical.
Mas foi com “Petra Praise: The Rock Cries Out” que o grupo ganhou seu primeiro disco de ouro. Um milhão de álbuns onde se louvava a Deus tendo o Rock´n´Roll como fundo musical... Os tempos mudam mesmo! Este disco também marcou uma significativa alteração na linha de trabalho da banda, pois foi a partir daí que a imagem dos músicos passou a figurar nas capas dos discos. Mas o melhor estava por vir!
Em 1990 o Petra contava com Hartman (guitarra), John Schlitt (voz), Tony Cates (baixo), John Lawry (teclados) e Louie Weaver (bateria), e liberaram “Beyond Belief”. Com a produção de John e Dino Elefante, o nível de seu Hard / AOR havia atingido tal refinamento que se tornou o maior sucesso comercial da banda, novamente empurrando o Petra para o topo das paradas da música Gospel.
Desta vez a banda foi premiada com o Grammy de ‘Melhor Álbum de Rock Gospel Contemporâneo’. Várias das turnês para a divulgação deste disco foram em parceria com o escritor e apologista cristão Josh McDowell, ajudando a legitimar o ministério da banda aos olhos de muitos cristãos.
Ainda que continuasse a liberar seus premiados discos, foi na metade da década de 1990 que o mentor Bob Hartman decidiu não acompanhar mais a banda durante as tão cansativas excursões. Sua prioridade agora era a família, e sua função em relação ao Petra se limitaria às composições, produção e tocar guitarra nos estúdios.
As alterações de músicos novamente se tornam freqüentes e alguns discos dividem a opinião do público, mas o Petra segue adiante. O maior escândalo foi a conturbada saída do veterano baterista Weaver em 2003. Neste mesmo ano chega às lojas “Jekyll & Hyde”, cujas guitarras distorcidas, ausência de solos e teclados possibilitaram que este seja considerado o mais pesado disco da banda. Mas, ainda que tenha sido nomeado para mais um Grammy e contasse com o apoio de muitos fãs, 2005 foi o ano em que o Petra anunciou sua aposentadoria e fez uma excursão de despedida pelo planeta.
Mais de três décadas que geraram 24 álbuns, onde vários atingiram a primeira posição nas rádios. Venderam aproximadamente 10 milhões de cópias, ganharam quatro Grammys e 10 Dove Awards. Além disso, o Petra está no Gospel Music Hall Of Fame e foi a primeira banda cristã a ser introduzida no Hard Rock Café. E mantiveram a atitude, meus caros! Seu compromisso com a pregação do Evangelho através do Rock´n´Roll se manteve aceso até o fim!

MY NEW TATOOS (RANE)

ALEM DE SIGNIFICAR O NOME DA BANDA, CROSS & ROCK SÃO DUAS PALAVRAS DE FORTE PESO NA VIDA DE UM CRISTÃO

CROSS=CRUZ:
I CORINTIOS CAP1
17 Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

ROCK=ROCHA:
LUCAS CAP 6
47 Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as ob-serva, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.
49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.

SALMOS 145

21 A minha boca falará o louvor do SENHOR, e toda a carne louvará o seu santo nome pelos séculos dos séculos e para sempre.

STRYPER O REPRESENTANTE DO HARDROCK CRISTÃO

A trajetória da maior banda de White Metal, Stryper, foi fundamentada e delineada pelo seu caráter revolucionário, na medida que esta banda foi a precursora na transmissão da mensagem cristã através do Heavy Metal, estilo musical utilizado por algumas bandas para difundir princípios antagônicos aos valores cristãos, tais como o ocultismo, o uso de DROGAS e a violência.
A história do Stryper remonta ao início da década de 80, mais especificamente 1983, quando foi formado, em Orange Country/Califórnia, o embrião da banda,o Roxx Regime, integrado pelos irmãos Michael Sweet/Robert Sweet e por Oz Fox, respectivamente, vocalista/guitarrista, baterista e guitarrista.
Em 1984,foi recrutado o baixista(e tecladista) Timothy Gaines e data deste período a mudança de nome da banda para Stryper (Salvation Through Redemption Yelding Peace Encouragement and Rightneous- salvação através da redenção gerando paz, encorajamento e retidão) que foi associado ao versículo bíblico Is 53:5.Tocando no circuito metal de Los Angeles, a banda logo atingiu um relativo reconhecimento e foi contratada pela Enigma Records, pela qual lançou o álbum de estréia, 'The Yellow and the Black Attack (1984), originalmente com 6 músicas (Em 1986 o álbum seria relançado com mais duas músicas, entre as quais a belíssima 'My love I'll always show').Trata-se de um disco simples, mas homogeneamente pesado, com riffs densos (destaque para 'Co'mon rock') e letras diretas sobre o amor de Deus. Já ficam evidenciadas as características que marcariam e diferenciariam o Stryper: a associação de riqueza melódica à músicas pesadas, envolvidas pela sinceridade e singeleza das letras e pelo timbre marcante da voz de Michael Sweet com seus gritos estridentes.
A qualidade surpreendente para um primeiro trabalho foi devidamente recompensada com a inclusão da regravação do álbum (1986) na posição número 103 da Billboard e no recebimento do disco de ouro.
'Soldiers Under Command(1985), o segundo trabalho do Stryper, reafirma o potencial da banda e explicita sua sonoridade agressiva e coesa (destaque para o petardo 'Soldiers Under Command'), legitimando-a como uma forte representante do Heavy Metal no contexto musical vigente. O álbum também revela a admirável faceta melódica do Stryper, através de elaboradas baladas ('First love' e 'Together as One').O disco de ouro veio rapidamente e o álbum ocupou a posição 84 da Billboard, mas o grande sucesso ainda estaria por vir.... 'To Hell With the Devil' (1986) é o ápice musical e comercial do Stryper!
O vigor de clássicos como 'To Hell With The Devil', 'The Way' e 'Rockin Forces' catapulta a banda para uma posição jamais imaginada! O álbum atinge discos de platina, permanece entre os top 40 da Billboard, os vídeos de 'Honestly' e 'Free' ocupam a primeira posição da MTV, a turnê toma grandes proporções (data desta época o show que fizeram com o W.A.S.P.), ocorre a indicação para o Grammy... marcas impressionantes para uma banda que difundia uma mensagem completamente paradoxal aos princípios vigentes na indústria fonográfica. 'In God We Trust (1988) dá continuidade ao sucesso do álbum anterior....o disco de platina vem sem demora, a balada 'Always There for You' torna-se a mais requisitada na MTV e a turnê é aclamada (distribuía-se bíblias ao público em todos os shows).Outra linda balada deste álbum, 'I Believe in You', seria incluída na trilha sonora da novela O Salvador da Pátria (Rede Globo).Tudo isso revestido pela fidelidade, até então inabalável, do Stryper à crença cristã.
Entretanto, com o lançamento de 'Against The Law' (1990), após um período de 9 meses de gravação reclusa na casa do baterista Robert Sweet, surgem rumores a respeito da sinceridade da fé da banda, porquanto o som, as letras e a perspectiva dos integrantes se torna mais comercial, abandonando a lealdade para com os fãs e o amor explícito para com Deus em troca de um provável sucesso a âmbito mais geral. Esta mudança, até certo ponto radical, produz o efeito contrário do esperado, pois o álbum é claramente mal recebido pelos velhos fãs e, embora tenha atingido a platina, o retorno comercial esteve aquém dos objetivos traçados. Logo, as retaliações dos fãs produzem um período de reflexão nos integrantes sobre a condução do Stryper.
A resposta da banda é a coletânea 'Can't Stop the Rock' (1991) que apresenta duas novas músicas que representam o retorno ao princípios originais do Stryper ('Believe' é um protesto contra a guerra do Golfo), manifestando a superação do período em que foram corrompidos pelo sucesso. Entretanto, o álbum não é suficiente para anular as trágicas conseqüências de 'Against the Law'. Michael Sweet abandona a banda para seguir carreira solo. O Stryper continua excursionando pela Europa, mas em 1992, o fim da banda, iminente após a saída de Michael, se concretiza.
Atualmente está sendo realizada, nos E.U.A, a StryperExpo, exposição de raridades da banda destinada aos milhares de fãs que permanecem fiéis. A transformação produzida pelo Stryper transcendeu, em muito, os parâmetros musicais e se estendeu à área religiosa-ideológica, quebrando incontáveis barreiras, afirmando o heavy metal como um veículo possível para a transmissão do evangelho cristão. Hoje o cenário White Metal é vasto e se encontra em grande expansão. Tudo isso devido a quatro caras que, por se vestirem extravagantemente, tocarem heavy e pregarem Cristo foram alvo de toda espécie de hipocrisia e falácia, mas, revestidos pela fé, enfrentaram todas as adversidades, abrindo o caminho para diversas bandas que também proclamariam a mensagem da cruz.